A realização do ultrassom na gravidez tem objetivos específicos para cada fase e é comum que seja realizado pelo menos um exame a cada trimestre de gestação. Contudo, não há uma quantidade certa ou ideal de quantos devem ser feitos.
Essa decisão deve ser tomada em conjunto com o médico, responsável pelo acompanhamento de todo o processo gestacional e por avaliar as necessidades específicas de cada caso. Por isso a realização do pré-natal é tão importante.
-1º trimestre: Nessa primeira fase da gravidez, o ultrassom transvaginal ou endovaginal é o mais comum, sendo realizado entre a 7ª e 8ª semana de gestação. Para melhor avaliação, o transdutor é introduzido pela vagina da gestante, o que permite visualizar os órgãos dentro da cavidade pélvica.
O exame permite:
Descobrir o tempo da gestação – já que nem sempre a data da concepção coincide com o da ovulação estimada; Avaliar se a placenta é normal para a continuidade da gravidez; Visualizar se a gravidez é ectópica, ou seja, se o embrião está alojado dentro do útero; Acompanhar o crescimento e o batimento cardíaco do bebê.
Além disso, o ultrassom na gravidez também ajuda a descartar a possibilidade de aborto espontâneo, principalmente para as mulheres que já apresentaram dificuldades ou complicações em outras gestações.
-2º trimestre: Já no segundo trimestre, é realizada a ultrassonografia eutópica (embrião alojado dentro do útero). Para a sua realização, o transdutor é deslizado sobre a barriga da gestante com a ajuda de um gel. Realizado entre a 20ª e 24ª semana de gestação, esse exame é o que permite sugerir uma malformação fetal.
É por do ultrassom morfológico que é possível:
Geralmente, saber o sexo do bebê; Avaliar a estrutura do feto já que, nessa fase, os seus órgãos e todas as estruturas internas estão bem formadas; Analisar as condições da placenta e do líquido amniótico; Obter o diagnóstico de placenta prévia, quando a abertura do colo uterino se encontra bloqueada e, assim, é preciso realizar cesariana; Visualizar o comprimento do colo uterino e prever se há risco de parto prematuro.
Outra importante condição muito comum a ser avaliada através do exame é o risco de pré-eclâmpsia e, para isso, o doppler das artérias verifica se as duas artérias da mãe que nutrem o bebê estão em bom funcionamento.
-3º trimestre: Se aproximando do momento da chegada do bebê, nessa última fase já é possível vê-lo e avaliá-lo por completo no monitor. O ultrassom obstétrico é realizado, geralmente, na 34ª semana de gestação, também por via abdominal. Com ele, é possível:
Avaliar as condições da placenta e a quantidade de líquido amniótico; Analisar se o crescimento e desenvolvimento do bebê estão adequados, como peso e altura; Visualizar a sua posição dentro do útero – que tem grande importância na escolha do tipo de parto.
O exame também ajuda no acompanhamento de gestante já diagnosticadas com quadros de placenta prévia e diabetes gestacional.
Fale com: Dra. Aline Ferreira Malheiros – CRM-MG 48880
Fonte: clinicaceu.com.br
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